Os desafios do Gestor Municipal de Trânsito

"Faça você à diferença no trânsito, a VIDA em primeiro lugar."


Se fossemos dar uma nota para o nosso trânsito de 1 à 10, qual nota você daria?

Antes de você responder lembre que de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro – CTB, lá no seu §5º do art. 1º temos que é prioridade dos órgãos de trânsito preservar a vida.

É sabido que em nosso país anualmente morrem aproximadamente cerca de 35.000 mil pessoas nas nossas estradas, isto segundo dados do DATASUS e no mundo temos uma média de 1.300.000 (hum milhão e trezentas mil) pessoas que perdem suas vidas anualmente.

Sobre esse assunto convido a leitura do artigo "Cultura de Segurança no Trânsito".

Então, qual nota você daria?

Numa rápida análise diante deste trágico cenário podemos nos questionar o que estamos fazendo para mudar esse quadro, de quem é a responsabilidade?

Sem muitas delongas posso dizer que a responsabilidade é de todos nós, mas fundamentalmente dos gestores públicos, ou seja, dos órgãos e entidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito – SNT).

Assim, podemos afirmar que toda boa gestão traz melhorias significativas à população,

Contudo, o gestor público municipal de trânsito "Gestor Municipal de Trânsito. Requisitos e características" tem um papel fundamental como, em assegurar um trânsito seguro, promover campanhas no âmbito de sua circunscrição e de acordo com as peculiaridades locais, planejar e implantar medidas para redução de circulação de veículos, com o objetivo maior que é preservar a vida no trânsito.

Percebe-se que o trânsito é muito mais importante e amplo do que possamos compreender. O gestor público deve estar atento a alguns fundamentos que norteiam o bom desempenho de sua atividade.

Os cinco princípios básicos da Administração Pública estão presentes no artigo 37 da Constituição Federal de 1988 e condicionam o padrão que as entidades e órgãos públicos devem seguir, seja na legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

Mas, infelizmente, não é o que vemos muitas vezes, principalmente se falando em órgão federal. O topo da esfera governamental (Federal) deveria ser a base concreta, forte, para as demais esferas governamentais (Estadual – Municipal), portanto, a falta de responsabilidade deste topo tem trazido muitas tragédias nas estradas brasileiras.

Está cada vez mais difícil de o gestor (autoridade de trânsito) e os agentes de trânsito, cumprirem e fazerem cumprir as normas, pois muitas redações textuais das legislações estão ficando de difícil compreensão, devido ao fato de pessoas desentendidas do assunto descreverem esses textos nas leis, que confundem até os especialistas de trânsito.

Esta base tem negligenciado as mortes nas estradas, que respinga significativamente a quem está abaixo, pois a falta de cultura de segurança em nosso país "Cultura de Segurança no Trânsito" tem trazido muitas dores às famílias brasileiras.

A preocupação de morte ZERO “Trânsito é VIDA” nas estradas não está como prioridade nas suas legislaturas, ficando um desafio ainda muito maior para os gestores públicos Estaduais e Municipais em realizar uma gestão do trânsito pautada nos princípios constitucionais com foco na segurança viária destacando a preservação da vida no trânsito.

Comparando-nos com outros países, somos considerados analfabetos funcionais, devido à deficiência estrutural, emocional, comportamental e educacional. “A Educação e o Trânsito”.

O desafio é grande, mas não é impossível. E não cabe somente aos gestores de trânsito dos municípios em querer fazer acontecer essa mudança, também é necessário o engajamento dos gestores estaduais e da união. 

Porém, todo cidadão também deve reverter esta situação caótica. Basta querer mudar o pensamento errôneo do jeitinho brasileiro para uma visão mais realista de erros cometidos diariamente consciente ou inconscientemente no trânsito.

Importante lembrar que a cada morte nas estradas antes houve uma infração de trânsito.

Faça você à diferença no trânsito, a VIDA em primeiro lugar.

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